histórico das árvores

De onde vieram as sementes

Famílias entrelaçadas
Alves de Farias/Ferreira da Silva/Pontes/Trigueiro

Os dados – os quais chamamos carinhosamente de “as sementes” – para preenchimento da grande árvore genealógica (que são apresentados aqui neste site) vieram de várias fontes. No entanto, a maioria das informações coletadas, tanto sobre os nossos antecedentes como as das demais famílias correlatas vieram de três importantes conversas entre  meu pai – Amaro Farias – e os seus filhos José Almir, Amaro Farias Filho e eu, Conceição Farias. Todas essas conversas foram em ocasiões separadas por anos, e sem que  seus participantes tivessem conhecimento do fato. 

A primeira  indagação sobre os nossos antecedentes foi feita por mim, em meados  dos anos 80. Infelizmente com tantas mudanças na vida, eu perdi as minhas anotações à exceção de algumas folhas.

Já a  segunda foi feita pelo meu irmão Amaro Filho, em 1995, que teve a sabedoria de documentar e guardar todo o  precioso acervo de dados oriundos da conversa. Na ocasião, como Amaro não tinha ideia nenhuma da quantidade de informações que o papai tinha armazenado de cabeça sobre a família, levou apenas uma folha de papel, achando que era suficiente. Entretanto, esta foi logo preenchida pela torrente de nomes e datas que fluíam da extraordinária memória de papai. Inusitadamente, Amaro pegou um envelope qualquer, o verso de um documento, o verso de um convite e assim foi anotando tudo. Anos depois,  já na era da computação, ele digitou todo o material coletado e guardou por anos.

A terceira foi feita pelo nosso irmão José Almir. Ele entrevistou papai, tio Zózimo e tio Arcelino. Não tenho certeza do ano, mas possivelmente no final dos anos 90. José Almir digitou tudo e elaborou uma árvore, uma cópia da qual me foi presenteada. Os dados conferem com os  coletados pelo Amaro e por mim.

Alguns anos atrás, o Amaro encontrou as suas anotações e me mostrou. E sabendo do meu interesse na nossa genealogia, ele me deu em confiança todo esse valioso acervo, para que eu processasse e completasse a árvore feita pelo José Almir. Ano passado, 2020, ano trágico na história mundial, finalmente esse trabalho foi iniciado.

Quanto mais eu me aprofundava na história da nossa família mais interessada eu ficava. As pessoas passaram a ser mais do que nomes, muitas delas eu tive a honra de conhecer quando criança. Assim, fiz uma viagem pela Rua da Memória, lembrando das viagens semanais ao Baixio para visitar a nossa avó  materna – Vovó Joaquina – os Tios queridos e inúmeros primos. E das ocasiões super especiais quando íamos ao Baixio da Picada visitar as famílias da tia Cosminha, tia Nizinha e tia Macença.

Processando tantos nomes, não  é surpreendente que os meus sonhos eram cheios de gente, às vezes multidões. E passei a entender o relacionamento e o respeito que o papai tinha pelos seus familiares. E vi como as famílias Alves de Farias/Ferreira da Silva/Trigueiro e  Pontes são entrelaçadas. Esse entrelaço formou essa grande Família da qual tenho a honra de ser descendente.

Esse projeto ainda não está completo, falta  verificar vários dados e também estamos no aguardo de  dados de muitos ramos da família. 

Finalmente, tenho que agradecer a todos que me enviaram dados das suas famílias.

 Em especial, agradeço ao nosso querido primo Zé Geraldo que bateu nas portas, literalmente, obtendo informações  e fotos para completar os ramos das árvores. Sem a sua ajuda esse projeto não teria a riqueza dos elementos  que tem.

E também, um agradecimento enorme ao Amaro Filho e post mortem ao  José Almir por terem nos presenteado  com esse raro banco de “sementes”. 

Conceição Q. Farias  (Junho 2020)

Árvores Genealógicas

Estas árvores traçam um histórico ilustrativo das conexões familiares, suas ramificações e galhos, que determinam o grau de parentesco, ascendência ou descendência de cada membro, até onde foi possível garimpar e colher informações, graças ao trabalho e determinação de minha irmã Conceição, a visão e coleta de dados dos meus irmãos José Almir e Amaro Filho, esse com base na memória privilegiada do nosso pai Amaro Farias. Ela não conta histórias particulares, mas tenho certeza de que vai ativar muitas memórias, sentimentos, lembranças de momentos, felizes ou não. Histórias serão contadas a partir dos nomes, que ganharão a sua real dimensão e fica aberta para os descendentes mais jovens incluírem os seus núcleos familiares, que decerto formarão no futuro. Essa árvore não acaba aqui.

Anisomar Quintino Farias.